18 de agosto de 2021 Mercado Imobiliário

Coworking ganha força em empreendimentos

FONTE: -A +A
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Compartilhar espaços de trabalho é uma tendência já implantada no espaço de coworking do Harmonie, em Campinas (SP)

A pandemia do novo coronavírus modificou completamente o modo que habitamos, trabalhamos e nos relacionamos com outras pessoas. Home office, homeschooling, inúmeras atividades on-line, e até mesmo atendimentos médicos virtuais, viraram nossa realidade, praticamente, da noite para o dia.

E se antes mesmo da pandemia os espaços já estavam se adaptando para serem ocupados de maneira compartilhada, agora é uma questão ainda mais importante e necessária, não só no momento atual, mas também para se adaptar a uma nova realidade que veio para ficar: a era do compartilhamento.

De olho nas tendências

Além de espaços já destinados a uma vida mais colaborativa, como lojas, escritórios e até mesmo salas de reuniões compartilhadas, o mercado imobiliário também está prestando mais atenção nesse ponto. Por meio de novos conceitos sobre o morar, os novos condomínios e edifícios residenciais já estão se preparando para esse novo estilo de vida.

A ideia de compartilhar esses espaços está longe de ser uma tendência passageira, ou algo, simplesmente, para ampliar a rede de contato, mas é objetivo também ter acesso a melhores estruturas e oportunidades pagando menos por isso. Essa é a grande vantagem dos coworkings.

Ótimas oportunidades

Detalhe do espaço no Misano Residenza, em Maringá (PR)

Davi de Lima, 38 anos, e o sócio, antes da pandemia, já locavam mesa em um escritório compartilhado no centro de Curitiba, mas, assim como muitos, durante os dias de lockdown, precisaram improvisar uma estrutura de home office.

“Foi difícil, porque era complicado não se distrair e até mesmo encontrar um espaço em nossos apartamentos para trabalhar de maneira mais tranquila. Mas depois de alguns meses, aproveitando uma mudança necessária, descobri que alguns condomínios já estavam oferecendo aos moradores espaços de trabalho colaborativos dentro do prédio mesmo”, diz.

Trabalhar em casa, mas fora de casa

Espaço integrado à sala de reuniões do coworking do Misano Residenza, em Maringá (PR)

Assim como Davi, inúmeras pessoas precisaram se adaptar ao home office e, segundo uma pesquisa da Fortinet, 30% das empresas devem manter esse formato de trabalho nos próximos anos, e mais da metade de seus funcionários em atividades remotas.

Como várias dessas pessoas não podem, ou nem querem ter um espaço apropriado para isso dentro de seus apartamentos, as construtoras têm tratado o assunto como uma alternativa, e oportunidade, aos moradores.

Quando falamos de estrutura física dedicada ao trabalho, não estamos nos referindo somente a uma mesa, um computador e uma boa internet. Para trabalhar com mais qualidade, é preciso que todo o ambiente esteja minimamente pensado para oferecer conforto, concentração e outras facilidades aos profissionais. Pensando nisso, a A.Yoshii, há mais de 55 anos no mercado, tem se destacado porque oferece conforto e bem-estar aos seus moradores. Além de coworkings, a construtora tem entregue outros espaços compartilhados aos seus condôminos, prezando sempre pela segurança, conforto e bem-estar de todos, como no caso do Harmonie, em Campinas (SP), do Quintessence, em Curitiba (PR) e do Misano Residenza, em Maringá (PR).

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