14 de setembro de 2023 blog

Arte e arquitetura se encontram na 35ª Bienal de Arte

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No dia 06 de setembro, São Paulo se tornou palco da 35º edição da Bienal de Arte, que se estende até o dia 10 de dezembro deste ano. A exposição conta com mais de 1.000 obras de arte expostas pelo Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera.

São Paulo é palco do maior evento de arte contemporânea do Hemisfério Sul e das Américas que retrata as “Coreografias do Impossível”

Para este ano, o evento recebeu o título “Coreografias do Impossível”. Como o nome sugere, é um convite às imaginações radicais e ao desconhecido, e se materializa pelos espaços. Além da contemporaneidade, a exposição reafirma a busca pela diversidade, retratada pelas mãos dos 121 participantes que enxergam na arte, um caminho para as oportunidades.

O projeto tem a curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Vllel e projeto arquitetônico e expográfico do escritório de arquitetura Vão, que tem como proposta explorar os andares e rampas do Pavilhão projetado por Niemeyer, num percurso inovador, com dinâmica diferente, explorando também essa incrível obra modernista.

Os artistas se mostram extremamente contentes com essa proposta de estrutura e organização e explicam um pouco mais sobre o projeto: “Nosso objetivo foi criar uma edição sem categorias ou estruturas limitadoras. Nossa lista abrange um amplo espectro de formas artísticas e vozes de vários territórios ao redor do mundo. Então, a pergunta que permanece é: como as impossibilidades de nossa vida cotidiana refletem na produção artística? As coreografias do impossível nos ajudam a perceber que diariamente encontramos estratégias que desafiam o impossível, e são essas estratégias e ferramentas para tornar o impossível possível que encontraremos nas obras dos artistas”. No total, são 121 participantes que expõem suas obras pelos 30 mil metros quadrados do Pavilhão.

Hélio Menezes, Grada Kilomba, Diane Lima e Manuel Borja-Villel

O curador Hélio Menezes ratifica que, além das exposições de arte, o evento também conta com performances, palestras, debates, mesas e oficinas, publicações e até exibições de filmes.

Uma novidade trazida pela edição de 2023 são as instalações de paredes temporárias que fecham todo o vão central do prédio, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com o propósito de permitir uma experiência inédita aos visitantes, que se estende à todos os ambientes da exposição.

Em 2021 o maior evento de arte contemporânea do Hemisfério Sul e das Américas reuniu mais de 700 mil visitantes, e para este ano, o primeiro evento pós pandemia, a expectativa é de superar esse número.

A exposição é totalmente gratuita e foi toda planejada com uma consultoria de acessibilidade e inclusão para que todos tenham acesso e possam vivenciar essa experiência, reafirmando que a arte é para todos!

Conheça mais sobre o evento! Acesse o site oficial da Bienal e veja todas as novidades!

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